domingo, 8 de janeiro de 2012

uma dada linda folia...


fogem com a bandeira da morada do festeiro e é dado o começo.  
mestre, palhaços, cantores, instrumentistas, bandeirista. bandeira: pano brilhante, sagrado... uma doutrina toda ela.
uma casa, outra casa e a vila se vai fazendo reza. no hoje:
a morada era de um joão eudes, dito maninho. um de muita rara firmeza, prezadíssimo. alegrias de tristeza pelo bom jesus e por graças desejáveis, sangrou porco, frango. cozeu... tutu à mineira, arroz branco e umas folhinhas. afartada a mesa e viventes em postos, é chegada a cantoria.
a bandeira à mão de quem acolhe, um terço, cantorias e a fartura vai se esvaindo. foliões saciados, comemos os demais.  

revolteia bandeira...




pede o dono da casa a primeira dança... lundu...  paga por ela na espera enorme de uma entrega farta ao seis do primeiro mês.



uma rara beleza nessa folia que remonta aos 25 do outro século, sem pausas, é ver palhaço e palhaço farrearem... raro isso. palhaço sapateia só, longe da bandeira... na batida do cajado. foi a folia primeira minha, toda especial demais... e com que amigos!